Os atendimentos aconteceram na unidade da Cassilândia. (Foto: Danielle Valentim)
Texto: Danielle Valentim
Um mês após mutirão de atendimento a venezuelanos que vivem em Cassilândia, cidade a 420 km de Campo Grande, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, em parceria inédita com a Polícia Federal de Três Lagoas, realizou análise prévia de documentações para auxiliar na regularização da situação no Brasil.
O defensor público Giuliano Stefan Ramalho de Sena Rosa explica que solicitou a ajuda da Polícia Federal, via ofício, devido as dificuldades dos imigrantes com o deslocamento para Três Lagoas. Dois agentes da PF se deslocaram até a unidade da Defensoria Pública de Cassilândia e atenderam 28 imigrantes.
“No mutirão do dia 15 de setembro percebemos que o deslocamento é a maior dificuldade deles, tendo em vista, o risco de não ser atendido por falta de documentação específica. No último dia 23 de outubro, fizemos os atendimentos na Defensoria e a Secretaria de Assistência Social levou os imigrantes, em um ônibus, para o posto da PF que funciona no shopping de Três Lagoas. O atendimento prévio evitou transtornos e garantiu que ninguém deixasse de ser atendido”, pontua o defensor.
De acordo com o defensor deverão ocorrer outras quatro rodadas de atendimento. “O atendimento é demorado e complicado, mas com a assistência prévia, o atendimento em Três Lagoas é mais rápido e mais imigrantes são atendidos”, finaliza o defensor.
1º Mutirão – No dia 15 de setembro, a Defensoria atendeu imigrantes, especialmente venezuelanos, que vivem em Cassilândia. A ação foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, da Prefeitura Municipal, no Centro de Convivência da Pessoa Idosa.
Além da Defensoria, também estiveram presentes as secretarias de Assistência Social, Educação e Saúde de Cassilândia, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, acadêmicos do curso de Direito da UEMS – Campus Cassilândia, vereadores e representantes da Secretaria Estadual de Direitos Humanos.