Defensoria encerra rodas de conversa em comunidades de Campo Grande

 

Roda conversa Tarumã Nudem

Durante o mês foram realizadas três rodas de conversas em diferentes pontos periféricos da Capital. (Foto: Guilherme Henri)


Texto: Guilherme Henri

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem), realizou nessa quarta-feira (27) a terceira e última roda de conversa sobre a Lei Maria da Penha dentro da programação do Agosto Lilás.

Resumo da notícia feito com Inteligência Artificial (IA), editado por humano: A Defensoria Pública de MS, por meio do Nudem, encerrou em 27 de agosto as rodas de conversa do projeto Roda Lilás, que levou informações sobre a Lei Maria da Penha e direitos das mulheres a comunidades periféricas de Campo Grande, fortalecendo o enfrentamento à violência doméstica e aproximando a instituição das realidades locais.

 

O encontro aconteceu no Instituto Social Ajudar e Cuidar (Isac), no bairro Jardim Tarumã, em Campo Grande, e reuniu cerca de 30 mulheres, técnicas do Cras da região e lideranças comunitárias.

A atividade foi conduzida pela coordenadora do Nudem, defensora pública Kriscilaine Oksman, e pela psicóloga do núcleo, Keila Antônio.

Durante a roda de conversa, foram discutidos direitos das mulheres e formas de enfrentamento à violência doméstica.

Conforme a coordenadora, a realidade de violência contra a mulher atravessa diferentes contextos sociais.

“Embora, por meio da Roda Lilás, a intenção da equipe do Nudem seja levar informações sobre os direitos das mulheres e sobre a Lei Maria da Penha, no fim somos nós que voltamos renovadas pela troca e pela força dessas histórias. Quando os números da violência ganham rostos e vozes, nosso trabalho releva ainda mais o seu sentido”, destacou.

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Coordenadora do Nudem, defensora Kriscilaine Oksman (Foto: Guilherme Henri)

O projeto

As rodas de conversa foram fruto de uma parceria entre o Nudem e a Associação das Mulheres da Favela de Mato Grosso do Sul, com o objetivo de levar informação e acesso à Justiça a mulheres que vivem em áreas periféricas.

A iniciativa surgiu a partir da servidora da Defensoria, Amélia Luna, que identificou a dificuldade de muitas mulheres em acessar presencialmente os serviços oferecidos.

“A ideia foi justamente levar a informação para a mulher que está na periferia, que não tem acesso nem a um celular, e divulgar a Plataforma Digital de Atendimento da Defensoria. Fizemos um mapeamento em três comunidades para chegar até essas mulheres e garantir que conheçam seus direitos e as formas de acessá-los”, explicou Amélia.

Para Letícia Polidório, vice-presidente da Associação das Favelas de Mato Grosso do Sul, a parceria trouxe um impacto significativo dentro das comunidades.

“Foi uma provocação da Defensoria, que buscou essa parceria, e isso é muito importante. Estamos quebrando o paradigma de que essas mulheres não conseguem acessar seus direitos. Elas relataram como foi importante ter a Defensoria presente, ouvir esse acolhimento e entender como entrar em contato. Além disso, as lideranças comunitárias, que são muitas vezes as primeiras a serem procuradas em casos de violência, também puderam se preparar para disseminar essas informações”, avaliou Letícia.

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Idealizadora do projeto, servidora Amélia Luna (Foto: Guilherme Henri)

 

Defensoria Pública-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul

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