Defensoria e população transgênero tratam sobre ambulatório especializado

Campo Grande conta com Centro de Atenção Especializada no Processo Transexualizador, do SUS

 

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A partir da esq.: Theo Toledo, Maia Lemes, Thaisa Defante, Mikaella Lopes, Luan Souza e Eni Diniz (crédito da foto: Cedida)


Texto: Matheus Teixeira

Os núcleos institucionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) e de Atenção à Saúde (NAS) da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul se reuniram recentemente com representantes da população transgênero de Mato Grosso do Sul para compreender como está se dando o atendimento ambulatorial no Centro de Atenção Especializada no Processo Transexualizador de Campo Grande.
 

Resumo da notícia feito com Inteligência Artificial (IA), editado por humano: A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul se reúne com representantes trans para avaliar atendimento no ambulatório de processo transexualizador em Campo Grande e fortalecer políticas públicas de saúde e inclusão.

 

Do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh), o ambulatório é um serviço habilitado pelo Ministério da Saúde. Pessoas em transição de gênero têm esse processo acompanhado profissionalmente via Sistema Único de Saúde (SUS).

“Existe uma política pública do Ministério da Saúde que contempla esse serviço e a gente precisa ver se ele está implementado em sua magnitude. Portanto, a finalidade da reunião foi entender as demandas desse segmento populacional e ver o alcance dos serviços prestados pelo ambulatório”, descreve a defensora pública Eni Maria Sezerino Diniz, coordenadora do NAS.

A defensora pública Thaisa Raquel Medeiros de Albuquerque Defante, coordenadora do Nudedh, entende que “quando as pessoas destinatárias das políticas públicas procuram o atendimento da Defensoria Pública para identificar pontos que podem ser melhorados, o trabalho ganha peso em razão da escuta dos interessados, pontuando situações que precisam da nossa atuação”.

Como resultado da reunião, realizada na sede do NAS da Defensoria, na capital, serão tomadas medidas de identificação dos serviços e acompanhamento das políticas públicas previstas para a população transgênero. “O acesso à Justiça é direito de todas as pessoas, inclusive quando necessitam de medicamento ou tratamento não obtido ordinariamente”, pontua Defante.

Estiveram na reunião, além das defensoras: Maia Gaúna Lemes, representante da Associação das Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul (ATTMS), Theo Toledo, representante do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades no MS (Ibrat/MS), e Mikaella Lima Lopes e Luan Henrique de Souza, ambos representando a Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas LGBTQIA+.

Defensoria Pública-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul

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