Mesa de autoridades da solenidade. (Foto: Vitor Ilis)

Texto: Vitor Ilis

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul marcou presença na Sessão Solene de entrega da Medalha Legislativa “Alanys Matheusa”, promovida pela Câmara Municipal de Campo Grande na última sexta-feira (27). A cerimônia homenageou 60 pessoas da comunidade LGBTQIA+ e aliadas, com reconhecimento de trajetórias que contribuem para a promoção da igualdade e do respeito à diversidade na capital.

Resumo gerado por Inteligência Artificial (IA) e revisado por humano.

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul participou da Sessão Solene da Câmara Municipal de Campo Grande que homenageou 60 pessoas da comunidade LGBTQIA+ com a Medalha Legislativa “Alanys Matheusa”. O defensor público Mateus Sutana representou a instituição e destacou o compromisso da Defensoria com os direitos humanos, a escuta sensível e a valorização da memória de Alanys, primeira advogada trans negra do estado.

A instituição atua na defesa da população LGBTQIA+ por meio do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), com foco na garantia de nome e gênero, no combate à violência e na promoção da cidadania.

O assessor para Assuntos Institucionais, defensor público Mateus Sutana, destacou a importância do momento para a memória coletiva e reafirmou o papel da Defensoria na defesa de direitos e na escuta sensível das vozes LGBTQIA+.

Assessor para assuntos institucionais da Defensoria, Mateus Sutana durante discurso. (Foto: Vitor Ilis)

“Na Defensoria Pública, aprendemos diariamente com a coragem das pessoas que atravessam a cidade para dizer que existem e que têm direitos. Sabemos que amar ainda é um ato de coragem, que andar de mãos dadas ainda pode ser perigoso, que assumir um nome, uma identidade, pode custar tudo. E é por isso que nossa missão é, antes de tudo, profundamente humana.”

Sutana também homenageou a trajetória de Alanys, primeira advogada trans negra de Mato Grosso do Sul, cujo nome batiza a medalha entregue pela Casa de Leis.

Defensor destacou também a importância do nome atribuído a sessão solene. (Foto: Vitor Ilis)

“Hoje, nesse espaço onde tantos corpos LGBTQIA+ foram esquecidos, são lembrados, aplaudidos e honrados. E é aqui, em nome da Alanys Matheusa, que ela brilha. Alanys, jovem, trans e, principalmente, jurista, sonhava com a liberdade. O nome dela agora ecoa nesse plenário para que nunca mais possamos esquecê-la”, afirmou o defensor.

A Defensoria Pública atua em favor da população LGBTQIA+ por meio do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), com ações voltadas à garantia de nome e gênero, enfrentamento à violência e promoção da cidadania.

Mateus Sutana, juíza federal Raquel do Amaral e vereador Jean Ferreira, propositor da sessão. (Foto: Vitor Ilis)