Texto: Carla Gavilan
As assessorias de comunicação de 21 defensorias públicas do país estiveram reunidas em Salvador, nos dias 11 e 12 de abril, para aprimorar as estratégias de informação e divulgação da instituição essencial à justiça. Essa foi a 5ª edição do Seminário de Comunicação e Defensoria Pública, que aconteceu no Auditório da Escola Superior da Defensoria Pública da Bahia (Esdep).
“A comunicação é uma das áreas mais afetadas pelo avanço das tecnologias digitais e, por isso, sofre constantes atualizações. Isso impacta em nosso trabalho, que precisa ser cada vez mais dinâmico e voltado aos diferentes públicos atendidos pela instituição, como defensoras e defensores, servidoras e servidores, assistidas e assistidos, organizações parceiras, formadores de opinião e grande imprensa. Praticamente todos os materiais de interesse e estratégicos passam por algum serviço de comunicação. O evento é muito relevante por nos reunir para alinhar atuação, compartilhar experiências exitosas”, afirma a coordenadora da Divisão de Comunicação e Imprensa da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, Carla Gavilan.
“Durante o evento, especialistas em diferentes áreas do conhecimento compartilharam experiências, estratégias e propuseram reflexões sobre como comunicar para o público que atendemos de maneira assertiva, de modo a promover a educação em direitos”, complementa.
Ao longo dos dois dias de encontro, “discutimos temas como construção da reputação das Defensorias, inclusão de pessoas com deficiência, inteligência emocional, inteligência artificial e contratação de empresas de publicidade”, pontua.
O evento abrigou ainda a reunião da Comissão Nacional de Comunicação do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) para construção da política nacional de comunicação.
Ao comentar sobre a experiência da Defensoria da Bahia, a defensora-geral e vice-presidente do Condege, Firmiane Venâncio, destacou que a “Defensoria da Bahia tem uma estrutura que vem crescendo ao longo dos anos e dando uma visibilidade impressionante para a instituição. Conseguimos avançar em uma linguagem muito mais direta, acessível e que traz conhecimento para as pessoas”, avaliou.
Política Nacional de Comunicação
“Tivemos, também, um momento muito importante de discutir a proposta da primeira Política de Comunicação Nacional da Defensoria. Esse documento almeja a excelência da comunicação estratégica da Defensoria Pública brasileira e será apresentado ao Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Gerais para apreciação”, finaliza Carla.