Texto: Guilherme Henri
No dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul reforça que é a porta de entrada para pessoas que estão em situação de vulnerabilidade e precisam de medicamentos para o controle da síndrome.
A coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde, defensora pública Eni Maria Sezerino Diniz, explica que, muitas pessoas que recebem o diagnóstico precisam judicializar o pedido de medicamentos, pois inúmeros deles são de alto custo e não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
“A partir do diagnóstico, a assistido e o assistido que estão em situação de vulnerabilidade podem procurar a Defensoria para que o pedido de determinados medicamentos seja realizado por meio judicial. É necessário, claro, a comprovação via laudo médico que, inclusive, indique a necessidade dos medicamentos”, explica.
Sobre a data, a coordenadora reforça que “enquanto Defensoria falar sobre a Fibromialgia é de extrema relevância já que a doença é pouco conhecida e então muitas pessoas tem a dificuldade de receber o diagnóstico correto já que, não há um exame específico que comprove a síndrome e sim um conjunto de situações”.
Síndrome
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a fibromialgia é uma síndrome que engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição e distúrbios do sono. Trata-se de uma forma de reumatismo associado à sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. Ainda de acordo com o Ministério, não existe um método de prevenção comprovado e especialistas indicam a atividade física como auxiliar para o tratamento.
O estudo “A prevalência da fibromialgia no Brasil'', realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontou que, no Brasil, a estimativa é de que existam quatro milhões de pessoas nesta condição. Destas, entre 75% e 90% são mulheres.