Texto: Beatriz Magalhães.
A Defensoria Pública de MS sediou a reunião do Projeto Acolhida para a discussão de informações e experiências com a finalidade de potencializar a qualidade do conhecimento produzido pelos profissionais de diversas instituições, sejam eles membros ou servidores, em assuntos técnico-científicos, jurídicos e não jurídicos relativos ao acolhimento de familiares das vítimas de homicídio.
O encontro foi realizado na Escola Superior da Defensoria Pública de MS, onde o defensor público-geral, Pedro Paulo Gasparini, recepcionou as autoridades e apresentou as áreas de atuação da Instituição.
"O Projeto Acolhida é uma iniciativa valiosa por se propor a desenvolver um protocolo de atuação que zela pela qualidade do encaminhamento desses assistidos e assistidas, em uma área delicada e que precisa de atenção. Estamos muito felizes em receber todas e todos para apresentar os principais fluxos de atendimento e serviços ofertados pela Defensoria Pública de MS”, afirmou.
Participaram do encontro, além da Defensoria Pública de MS, representantes do Ministério Público (MPMS), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), da Secretaria Municipal de Assistência Social de Campo Grande (SAS) e da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Estiveram, ainda, na reunião, a defensora pública federal (DPU), Daniele Osório; o assessor jurídico do Núcleo Criminal do MPMS, Felipe Aquino Paz Saccenti; o chefe do Departamento de Planejamento e Gestão por Processos do MPMS, Reginaldo de Oliveira Vilanova; o delegado de Polícia Tiago Macedo dos Santos; a coordenadora da Rede de Atenção à Saúde, Michele Scarpin, e a Fabiana Duarte Costa, representando a Secretaria de Assistência Social.
Sobre o Projeto
A Defensoria Pública de MS integra o projeto desde junho de 2021, por meio de um Termo de Cooperação Técnica com o Ministério Público de MS, e desde então participa de reuniões, oficinas e seminários.
“O Projeto Acolhida busca esclarecer para todos os membros que participam como funciona e quais são os atendimentos prestados por cada órgão, resultando, assim, em um trabalho em rede mais assertivo”, afirma a organizadora do projeto, a procuradora de Justiça de MS Renata Goya.
O Termo de Cooperação expressa, ainda, que as vítimas de crimes devem ser reconhecidas e tratadas com o pertinente cuidado e profissionalismo.