Texto: Danielle Valentim
A Defensoria Pública de MS, por meio do Nudedh (Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos), participou na última semana do lançamento do Programa de Atenção Integrada às Famílias de Adictos (Paifa), da Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos (SDHU).
De acordo com o coordenador do Nudedh, defensor público Mateus Sutana, com o novo programa a Defensoria Pública poderá encaminhar as famílias para receber o suporte do município.
“Muitas vezes, as famílias não sabem lidar com o ente querido em situação de dependência química. A Defensoria apoia a iniciativa, bem como o Programa de Ação Integrada e Continuada (PAIC), que por meio de toda uma estrutura também profissionalizará essas pessoas”, pontuou o coordenador.
O programa dará suporte à família do dependente químico em tratamento, para que os familiares entendam a situação e, posteriormente, recebam o adicto de volta ao seu lar.
A SDHU disponibiliza, pelo menos, 300 vagas sociais para tratamento de adictos em 11 Comunidades Terapêuticas conveniadas pela Prefeitura de Campo Grande, desenvolvida pela Coordenadoria de Proteção à População em Situação de Rua e Políticas sobre Drogas (Coprad).
“É oportunizar, capacitar e empoderar essas famílias, por meio de ações integradas e continuadas”, completou Bárbara Rodrigues, diretora-adjunta da SDHU.
Em seu discurso, o prefeito Marquinhos Trad apontou que a iniciativa “é uma forma de oportunizar a essas pessoas, a recuperação e retomada da dignidade”.
PAIFA – O Programa de Atenção Integrada às Famílias de Adictos vai ofertar acompanhamento social, psicológico, terapêutico e jurídico, como também oferta de cursos profissionalizantes para geração de renda de toda a família, com encaminhamento para o mercado de trabalho, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.
PAIC - O Programa de Ação Integrada e Continuada, que realiza os atendimentos desde 2018, já profissionalizou 1.104 pessoas em Campo Grande, por meio dos cursos de informática básica, corte e costura, culinária, assistente de contabilidade e recursos humanos, entre outros. Com o PAIFA, a perspectiva é de que o número dobre com a inclusão dos familiares que buscarem o programa junto aos adictos.