Assessor para assuntos institucionais, defensor público Pedro Paulo Gasparini.
Texto: Guilherme Henri
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul participou do 3º Encontro Arte, Cultura, Educação, Trabalho, Saúde e Direitos Humanos. A ação é uma parceria com as Comunidades Terapêuticas de Campo Grande, que acolhem pessoas em situação de vulnerabilidade para realizar tratamento contra a dependência química.
A instituição foi representada pelo assessor para assuntos institucionais, defensor público Pedro Paulo Gasparini.
“Mesmo durante a pandemia que, impôs o isolamento social, a Defensoria Pública de MS manteve os atendimentos por meio da plataforma digital. Além disso, a instituição iniciou o atendimento móvel, por meio da Van dos Direitos, que inclusive defensoras e defensores públicos passaram a atender a população em situação de rua de madrugada. Este atendimento móvel também está sendo realizado em comunidades indígenas do interior e já chegou às regiões periféricas da Capital para que àqueles que não podem ir até a uma unidade ou não possuem internet, não fiquem sem o atendimento que precisa”, destacou.
No evento, foram expostos os trabalhos produzidos nas oficinas pelos acolhidos das comunidades durante a permanência dentro das instituições, momento em que estão em tratamento e que resultam em produtos como artesanato, itens gastronômicos, paisagismo e jardinagem, entre outros.
“Além de amparar as pessoas que estão em estado de vulnerabilidade nas ruas e em uso de drogas, o programa também dá um encaminhamento e ajuda a reinserir o beneficiado no mercado de trabalho. Tem um fator ainda mais importante: o retorno de convivência com sua família, que são as que mais sofrem em ver um ente querido naquele estado de extrema tristeza”, aponta Amadeu Borges, subsecretário municipal de Defesa dos Direitos Humanos.