(Texto: Guilherme Henri)
A masculinidade tóxica e a objetificação das mulheres foram tema de debate realizado pela Escola Superior da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul (ESDP-MS) em parceria com o Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem).
O evento virtual contou com a coordenação pedagógica do diretor da ESDP, defensor público Igor Cesar de Manzano Linjard, e mediação da defensora pública Graziele Carra Dias, titular da 3º DPE/MS de Defesa da Mulher e da psicóloga do Nudem, Keila de Oliveira Antônio.
“A temática é de extrema importância para refletirmos em como estamos contribuindo para efetivamente diminuir a desigualdade de gênero”, destacou o diretor da ESDP.
Na sequência, a defensora pública Graziele Carra Dias, reforçou que este debate deve pautar o dia a dia da sociedade.
“A Administração Superior e o Conselho Superior da instituição são extremamente inclusivos com as causas das mulheres e estão sempre atentos a essas questões promovendo campanhas e debates de extrema relevância”, pontuou a defensora pública.
Defensora pública, Graziele Carra Dias.
Em suas considerações, a psicóloga e filósofa, professora Valeska Maria Zanello de Loyola, destacou principalmente sobre como o machismo e a objetificação das mulheres são reforçados ainda na infância.
“Frases ditas ainda na primeira infância como, ‘para de chorar menino isso é coisa de menina’ ou mesmo ‘senta que nem menina’, reforçam quase que diariamente a desigualdade de gênero”, afirma.
Psicóloga e filósofa, Valeska Maria Zanello de Loyola.
Opinião compartilhada pela psicóloga do Nudem, que pontuou como até as músicas reforçam tal comportamento.
“Em uma breve reflexão podemos perceber que hoje a sociedade procura primeiro culpar a mulher pela sua objetificação como, ‘nossa mas, ela estava de saia curta’ ou mesmo procuram brechas comportamentais para ‘justificar’ até crimes atrelados unicamente ao machismo”, ressaltou.
Psicóloga do Nudem, Keila de Oliveira Antônio.
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