Autora: Carla Gavilan Carvalho
Uma reportagem produzida pelo portal de notícias Campo Grande News destaca a atuação da Defensoria Pública de MS voltada à infância, por meio do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Nudeca).
A notícia sobre casos de crianças grávidas registrados em Mato Grosso do Sul, produzida pela jornalista Tainá Jara, teve a participação da coordenadora do Nudeca, defensora pública Débora de Souza Paulino. Na produção, a coordenadora pontua o quanto a ausência de informação, a demora em descobrir a gestação, a logística e até as crenças religiosas estão entre os principais motivos que levam crianças a seguirem adiante com uma gestação advinda de um estupro.
Preocupada com essa situação, a primeira subdefensora pública-geral, Patrícia Elias Cozzolino de Oliveira, solicitou a elaboração de um esboço de protocolo de atendimento ao Nudeca e ao Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) referente a casos similares, que está sob análise.
“A criança só conta que foi abusada quando a gravidez é descoberta (em muitos deles sendo o abusador alguém muito próximo à família, como padrasto, tio, primo etc), de modo que o tempo de gravidez acaba ficando avançado o que dificulta a realização da interrupção da gestação”, explica a defensora.
Confira aqui a reportagem completa.