Curso lotou auditório da Escola Superior da Defensoria Pública de MS.
Em curso de capacitação pedagógica realizado na Escola Superior da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul (ESDP), a professora doutora Maria Aparecida Lima dos Santos debateu sobre o aprendizado do jovem na atualidade.
Na abertura do evento, a diretora da ESDP e coordenadora pedagógica do curso, defensora pública Camila Maués dos Santos Flausino, destacou a importância do curso voltado à educação principalmente para defensoras e defensores públicos.
“O principal e mais importante ganho é a possibilidade de sair do senso comum nas questões referentes ao que significa ser ‘jovem’. Compreender, por meio do curso, essa complexidade é extremamente significativo para potencializar as ações que vão ser desenvolvidas com esses assistidos. Além disso, o conhecimento passado fornecerá uma série de recursos e subsídios para a sociedade em geral estabelecer um real dialogo com essa chamada juventude que temos hoje”, destacou a diretora.
Diretora da ESDP, defensora pública Camila Maués dos Santos Flausino.
O curso foi realizado durante toda a sexta-feira (28). No primeiro período, a professora doutora abordou os conceitos complexos da termologia “jovem”.
“Só para se ter uma ideia, nessa pequena frase, que também pode ser uma pergunta: “como o jovem aprende”, conseguimos abordar questões relacionadas a sociologia, a cultura, a história para tentar definirmos o que é o termo jovem. E entender essa termologia e de onde vem é fundamental, considerando que esse conceito subsidia uma série de políticas públicas”, pontua.
No segundo momento, a professora doutora abordou a temática “como aprende”.
“A questão da aprendizagem envolve aspectos da psicologia, da didática, da educação e da sociologia. A aprendizagem também vai remeter as questões das concepções, ‘como é que eu entendo que as pessoas aprendem’ e a partir deste ponto podemos situar essa aprendizagem numa temporalidade que seria a tal da juventude. Com esse entendimento podemos gerar uma reflexão sobre como trabalhar com esses jovens”, destaca.
Professora doutora, Maria Aparecida Lima dos Santos.
(Texto: Guilherme Henri)