Com 78%, a Defensoria Pública lidera o ranking das instituições que compõe o Sistema de Justiça mais bem avaliadas pela sociedade brasileira. O dado foi divulgado no Estudo sobre a Imagem do Poder Judiciário Brasileiro, na última segunda-feira (2), no Rio de Janeiro.
Conforme o estudo, a porcentagem é a soma de duas avaliações: 38% avaliou a instituição como ótima/ boa e 40% como regular.
Além da sociedade, advogados também consideraram a Defensoria Pública como a melhor instituição do Sistema de Justiça sendo que, 55% dos advogados entrevistados avaliaram a avaliaram como ótima/ boa e outros 31% como regular.
Outro destaque foi no quesito confiança. Segundo a pesquisa, 59% da sociedade declarou que confia na Defensoria Pública, colocando novamente a instituição como líder nos indicadores.
Entre as instituições avaliadas pela sociedade e integrantes das instituições estão: Defensoria, Ministério Público, Tribunal Superior do Trabalho, Advocacia Geral da União, Núcleos ou Centros de Conciliação, Superior Tribunal Militar, Procuradoria Geral da República, Superior Tribunal da Justiça, Tribunal Superior Eleitoral, Conselho Nacional de Justiça e Supremo Tribunal Federal.
Para o defensor público-geral de Mato Grosso do Sul, Fábio Rogério Rombi da Silva, os indicadores refletem o trabalho sério e comprometido desempenhado pelas defensoras e defensores públicos.
“Ser defensor, ser defensora, é, antes de tudo, um ato de renúncia, renúncia de si mesmo e da sua própria família para atender a população. E os indicadores refletem essa dedicação em garantir os direitos individuais ou coletivos de quem mais precisa”, destacou.
Estudo
Conforme informações da AMB, o Estudo foi realizado pela FGV-Rio e pelo sociólogo e cientista político Antônio Lavareda. A coleta de dados ocorreu no período de agosto de 2018 a outubro de 2019 ouvindo mais de 2,5 mil pessoas, entre advogados, Defensores Públicos e cidadãos, em todas as regiões do Brasil.
Ainda conforme a Associação dos Magistrados, a coordenação da pesquisa ficou a cargo do ministro Marco Aurélio Bellizze, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com subcoordenação da presidente eleita da AMB, Renata Gil.
(Texto: Guilherme Henri)