O defensor público-geral de Mato Grosso do Sul, Fábio Rogério Rombi da Silva, participou, na manhã desta quarta-feira (13) da assinatura pelo Governo do Estado da Carta de Cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) para qualificação da atenção e a promoção da saúde da mulher e da criança.
A representante da OPAS/OMS, a médica Socorro Gross Galiano afirmou que as ações realizadas em Mato Grosso do Sul são importantes, pois servem de referência para toda América Latina. “Nosso objetivo é reduzir a mortalidade materna através da atenção básica e dos exames de pré-natal. A gravidez não é uma doença e podemos evitar essas mortes”, completou.
A defesa dos direitos das mulheres gestantes e parturientes é uma das linhas de frente da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. O projeto contra a violência obstétrica e pela promoção do parto humanizado é realizado pela Instituição desde 2017 e neste ano está concorrendo ao prêmio Innovare e ao prêmio Viva, este último organizado pelo Instituto Avon e Revista Marie Claire.
O defensor público-geral pontuou que a uma maior humanização no atendimento ao parto contribui para diminuir a mortalidade materna. “Em 2010, pesquisa da Fundação Perseu Abramo apontou que uma em cada quatro brasileiras sofrem violência no parto e demonstrou que isto eleva os níveis de mortes de parturientes”.
Assim como a atuação da Defensoria Pública, o objetivo da cooperação é fortalecer ações que garantam às mulheres o acesso ao pré-natal qualificado, à assistência ao trabalho de parto, parto e pós-parto e ao planejamento reprodutivo.
O governador Reinaldo Azambuja afirmou que um dos objetivos da Carta é “aproveitar o conhecimento da OPAS para conseguirmos reduzir os números da mortalidade materna e infantil. Vamos focar nas comunidades mais vulneráveis para evitarmos esses óbitos”, destacou o governador Reinaldo Azambuja.
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, lembrou que o combate à mortalidade materna e infantil sempre foi uma das principais pautas do Governo do Estado. “Agradecemos a OPAS pela parceria. O acordo vai possibilitar a qualificação de profissionais da atenção básica para identificar e tratar possíveis problemas durante o exame pré-natal”, disse.
Texto: Lucas Pellicioni, com informações da Assessoria de Imprensa do Governo do Estado.